Composições e Poesias
Desde muito jovem que escrevo a minha visão filosófica das coisas, porém sempre ficam em pedaços de papéis, os quais permanecem guardados em silêncio. Então resolvi expor um pouco da minha obra, que é um misto de poesia e composições crítico-filosóficas. Uma parte da minha vida.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Composições e Poesias: Reflexões de uma abelha
Composições e Poesias: Reflexões de uma abelha: Fonte: Zazzle O que dizer sobre o prazer Quando só revisito a dor ? Deixe-me adentrar você ...
Reflexões de uma abelha
![]() |
Fonte: Zazzle |
O
que dizer sobre o prazer
Quando
só revisito a dor?
Deixe-me
adentrar você
Que tem
um pouco de doçura
Apesar de
o mel me pertencer
Sinto que
ainda há fogo
Nessa
fogueira de mato verde
Pois
quando a escuridão surge
Imagino a
luz do desejo
Que me
impulsiona para a liberdade
Já não
posso mais suportar
As
correntes dessa angústia
Que
refreiam o que é bom
Mesmo que
isso, hoje, seja dor
Pior é
alimentar o algoz foraz
Sei que
ainda me restam feridas
Que não
querem me permitir
Sentir o toque
do suave temor
Mantendo
a cerca de arame farpado
Entre o
desejo e a permissão
domingo, 3 de junho de 2012
Na calada da noite
Por: Louri Minora |
Algo desliza sobre o lençol
Assim como água sobre o
mármore
Suave e buscando uma direção
E feito lavas de vulcão
Aquece o meu corpo,
instantaneamente
São como mãos de cobertor
Nada que toca fica imune
Agora em teus seios pequenos
Sinto-me extasiado de desejo
Seu corpo já sobre o meu
Sussurra por algo de mim
Que entre os deleites dessa
cama
Não deseja nada além de ti
Num ardor que se inflama
sábado, 2 de junho de 2012
Tolerância
Por: Louri Minora |
Pode
me entender mal
Não
vou julgar você
A
falha não está no outro
O
problema é essa distância
Que
está entre o falar e o ouvir
Isso
implica ser errante
Numa
relação entre um e outro
Não
mel leve a mal
Quando
parecer meio obscuro
Apesar
de não ser pura linguagem
Você,
também, não está apto
A
se posicionar do outro lado
Dessa
ponte que eu construí
Venha
e traga a tolerância
Pra
que julgar o que é único
Se
não há padrão fora do espelho
Se
cada um é um indivisível
Isso
é uma parte do impossível
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Abraços de meio-dia
Por: Priss Castro |
Nesse
indo e vindo sempre estamos a nos encontrar nos abraços de meio-dia para,
então, sorrimos do drama que assola o amor que está pairando no ar sob a batuta
de uma energia duradoura e efêmera, no tempo que não almejamos estagnar, mas
que moldamos num entardecer de alegria sem pressa.
Reencontrar
não é reviver uma alegria de outrora. Entretanto, é sempre o momento de dizer
aquilo que nunca foi dito. Quando a voz se calou por um desejo arrebatador de
infligir o prazer de ser feliz em sua plenitude diversa, pelo temor de sobrepor
o que já se fazia sublime no êxtase da vivência.
Enquanto
transparece a lágrima enrustida no envelope do cotidiano de repressão da
própria rebeldia de se permitir ao acaso do que está por querer emergir, os olhares
se procuram em outra direção na esperança de ser tragado num arrebatador e
ardoroso toque de malícia inebriante.
Por
fim, o momento dos sorrisos que se transportam em direção ao sublime imaginário
de um novo amanhecer sem angústia pela espera de um outro abraço de meio-dia, e
em tentativas de se agarrar ao fio de que tece o desejo de ficar e a esperança
de sentir o ardor que inflama a alma, partimos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
A outra juventude
![]() |
Por: Priss Castro |
Custei
a sair do casulo que eu mesmo criei
Fiquei
repaginando o meu ser emotivo
E
após breves momentos de pura sublimação
Coisas
me despertaram sem segunda intenção
É
como um desejo que simplesmente emerge
A
juventude não tem a mesma cara que surge
Por
mais fascinante que seja a sua energia
Há
sempre algo a ser surpreendente nela
É
muito mais do que a sua beleza juvenil
Quando
tudo parece que caminha ao acaso
Algumas
pedras mudam a sua direção
Mesmo
que não haja um sorriso de esplendor
Sua
boca resplandece numa beleza arrebatadora
Não
esperaria nada além da sua saudação
Quando
o que propuseste foi fazer desmoronar
Um
alguém que na sua pouca ignorância
Descobriu
que além da sua beleza, há alegria.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Um poema de um amor existencial
Por: Louri Minora |
Um dia eu tive momentos de
tristezas, mas em sua grande maioria foi de felicidades e em todos eles você,
também, estava lá.
Então, quero lhe dizer que
mesmo que você um dia tenha sido parte integrante da minha tristeza, muito mais
que isso, você é aquele que me ajudou na condução pelos caminhos da alegria.
Nossos momentos de infâncias
foram bases de uma fortaleza de significados existenciais que agora me causam
uma explosão de alegria nostálgica.
Todo sorriso e toda dor só
são importantes quando temos um ponto de apoio, um elo de ligação e um existir
pautados de vivências extraordinárias.
Você se encontra no meio
desse contexto, desde o dia em que você veio ao mundo.
O amor é mais que o desejo
de ser feliz, ele é a pura razão do querer ser feliz, e toda felicidade que
atravessa o caminho da minh'alma sempre trás um pouco daquilo que você
representa para mim.
Eu te amo como se fosse o
meu irmão, mas sei que você é mais que isso, você é uma parte de mim que agora
está em sua vivência mais particular.
sábado, 26 de maio de 2012
Velhos tempos
Por: Louri Minora |
Às
vezes eu venho aqui
As coisas
parecem estar no lugar
Tudo
parece ser como antes
Apesar de
outras pedras
Assumirem
seus lugares
Algumas
lembranças vividas
São
apenas partes do passado
Muitos
passos sumiram com o tempo
Porém,
ainda restam imagens borradas
A
incerteza foi visita constante
Ao longe
imaginava seu esplendor
Sempre a
esperar o crescer das rosas
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