quinta-feira, 1 de março de 2012

Paixão e amor (numa visão quântica)

Por: Louri Minora
A vida para mim é feita de paixões, essa força impulsionadora do ser, que é muito mais intensa do que o amor.
Quanticamente, posso dizer que a paixão é matéria em energia concentrada (ondas latitudinais) enquanto que o amor é energia vibratória (ondas longitudinais) que duram ao longo do tempo, perpassando a lógica do momento.
Sabendo-se que o amor não tem ápices, pois ele é como uma linha tênue, já que ele tem sempre uma mesma intensidade, por isso que dura por muito tempo.
A paixão, ao contrário, é arrebatadora, é intensa, é uma energia de picos curtos, por isso que é tão efêmera, pois sua energia é concentrada e utilizada ao máximo até se esvair. Com isso, pode-se perceber a sua mais notável característica que é a sua curta duração com eloqüente intensidade.
A paixão é breve, mas é ela que provoca o desejo de todas as coisas no individuo (eu). Ela é esta que trago comigo no primeiro plano do projeto da minha filosófica vida.
Num contexto geral, o amor merece maior louvor. É nele que se perpetua o ser em um sentimento mais completo, diferente do que é a paixão, que é apenas o ponto de partida para a grande jornada do sentimento maior, que é o amor.
No quesito da memória saudosa dolorosa ou não dos momentos inesquecíveis do pensamento humano é a paixão que se encarrega desse feitio, pelo fato de que toda energia que é intensa por demais, sempre acaba marcando um espaço na arquitetura topográfica de nossa mente. Ficando em sinal de alerta, só esperando o estímulo adequado para que se faça emergente.
Porém, digo que tudo que é inconsciente, um dia, já passou pela consciência, o que precisamos fazer é aprender a captar esse algo no seu espaço topográfico da mente. Como fazer isso? Não sei! Preciso concentrar maior atenção a isso, até acho que alguém já o faço.
Depois dessas colocações, posso então concluir esse pensamento dizendo que tudo causa paixão provoca maior inferência causadora de uma transformação mais expressiva no próprio indivíduo. Sendo comparada às inferências de dor extrema, sejam elas impositivas ou casuais.
Quer viver na felicidade!? Então, procure viver no amor, com isso mantenha uma vida equilibrada energeticamente. Faça as coisas que não provocam espanto, nem choca emocionalmente, seja você uma história contada ao longo da linha do tempo e do espaço. Por fim, seja isso que muitos costumam compreender e aceitar, o cotidiano.
No intimo, tenho um ser na paixão, que tem uma felicidade. Todos devem ter um amor, sem ele não haverá sentido para a vida humana. É o que eu procuro cultivar, até já tenho uma amor, mas que a maior carga de energia que pertence ao espaço do campo que constitui o meu ser é feita de energia de paixão.
As inferências que mais me causam impacto são as que provocam um estado de paixão. É um materialismo não-capital. Tenho recebido bastantes inferências, o que me faz viver em constante estado de paixão, isso não poupa ninguém, nem nada, sejam amigos, familiares, homens, mulheres, músicas ou algo qualquer.
Não almejo, com isso, causar um sentimento de mágoa nas pessoas, mas sei que, fatalmente, isso ocorrerá. Sei, ainda, que simplesmente me apaixono e procure sempre que possível viver essa energia intensamente.
Perdoe-me se eu me apaixonar por você. Sou um eterno apaixonado.

Lourivan Batista (29-12-2011
)

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